Produções de alunos

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Textos

Professor, mestre, educador, a ele entregamos nossos filhos para sejam preparados para a vida. Assim, é um ser de extrema importância para a formação dos cidadãos, porém nem sempre são valorizados como deveriam. Nossa homenagem aos profissionais de uma das carreiras mais importantes, nosso querido professor - aquele que tantas vezes é mais que um educador, faz papel de amigo, conselheiro, pai/mãe, psicólogo, médico...
 

DEZ QUESTÕES A CONSIDERAR...
O planejamento de situações de leitura para alunos que estão se alfabetizando deve considerar as seguintes questões:




1. É possível ler, quando ainda não se sabe ler convencionalmente.

2. Ler (diferentes textos, em distintas circunstâncias de comunicação) é um bom problema a ser resolvido.

3. Quando o aluno ainda não sabe decodificar completamente o texto impresso e precisa descobrir o que está escrito, sua tendência é buscar adivinhar o que não consegue decifrar, recorrendo ao contexto no qual os escritos estão inseridos, bem como às letras iniciais, finais ou intermediárias das palavras.

4. Os alunos devem ser tratados como leitores plenos: é preciso evitar colocá-los em posição de decifradores, ou de ‘sonorizadores’ de textos.

5. É fundamental planejar, desde o início do processo de aprendizagem da leitura, atividades que tenham a maior similaridade possível com as práticas sociais de leitura.

6. Deve-se dar oportunidade às crianças de interagir com uma grande variedade de textos impressos, de escritos sociais.

7. Apresentar os textos no contexto em que eles efetivamente aparecem favorece a coordenação necessária, em todo ato de leitura, entre a escrita e o contexto.

8. É preciso propor atividades ao mesmo tempo possíveis e difíceis, que permitam refletir sobre a escrita convencional: atividades em que os alunos ponham em jogo o que sabem, para aprender o que ainda não sabem.

9. É importante não trabalhar com as palavras isoladamente, mas como meio para que o aluno, com sua atenção focalizada em uma unidade pequena do texto, possa refletir sobre as características da escrita.

10. Deve-se favorecer a cooperação entre os alunos, de tal modo que eles possam socializar as informações que já têm, confrontar e pôr à prova suas diferentes estratégias de leitura.



Aprendizagem de geografia
Zélia P. c. Bottino

 

As estrelas da bandeira do Brasil

fonte: http://www.sogeografia.com.br/Bandeiras/?pg=2

A bandeira do Brasil foi adotada em 19 de Novembro de 1889. Tem por base um retângulo verde com proporções de 07:10. Inscrito a ele, há um losango amarelo, que inscreve um círculo azul, atravessado por um dístico branco com as palavras "ORDEM E PROGRESSO" escrito em letras verdes, assim como 27 estrelas de cor branca.
No círculo azul da bandeira nacional, cada estado da federação, assim como o Distrito Federal, está representado por uma estrela. São portanto 27 estrelas de 8 constelações representando os atuais 26 estados e o distrito federal brasileiro, como mostra a figura abaixo.

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Conheça um pouco do pensamento do grande psiquiatra e educador Içami Tiba

Valores e aprendizagens não tiram férias




           Os filhos não podem fazer nas férias o que não poderiam fazer em um final de semana, em uma viagem, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, principalmente no que se referem aos valores, como respeitar o próximo e fazer-se respeitar por ele, cumprir as regras sociais e familiares, cuidar e preservar a saúde e a segurança, praticar a cidadania familiar etc.
          O que tira férias são as frequências às aulas, com os seus conteúdos e deveres psicopedagógicos, juntamente com o relacionamento professor-aluno, e não o viver com qualidade e o constante aprendizado da vida para sermos pessoas de "alta performance". Mesmo chocando uns, há outros pais que querem tirar férias dos filhos pequenos... Adultos quando chegam aos lares querem paz, e, crianças, querem pais. Todavia, não seria de se estranhar se estes filhos quisessem "se ver livres" destes pais cansados e também tão cansativos.
          Adultos há que se permitem fazer em viagens, na praia, no clube ou quando estão de passagem em algum lugar o que não fariam em casa: jogar papel na sala, atirar pela janela latas e garrafas de bebidas (cascas de frutas, sacos de papel) no seu próprio jardim, deixar banheiro sujo, cuspir no tapete etc. Estes adultos não estão tirando férias da sua casa, mas dando férias à educação e à civilidade. Importantes valores devem acompanhar as pessoas como se fossem a própria alma estejam onde e com quem estiverem.
          Estes pais estão financiando a falta de educação, o desrespeito ao próximo, a depredação e o uso pirata do seu mundo e a negligência com os deveres sociais aos seus filhos.
           Portanto, é na convivência com os filhos que os pais mostram como se comportar civilizadamente em qualquer lugar. Reforço aqui a importância da prática doméstica da educação pela cidadania familiar: ninguém pode fazer em casa o que não poderá fazer fora de casa e todos devem praticar em casa o que deverão fazer na sociedade.
          A cidadania familiar nunca tira férias. Mesmo que um filho esteja de férias, longe dos pais, ele não deve fazer o que aprendeu em casa que não pode fazer: experimentar drogas é um exemplo.

As crianças e os palavrões - Içami Tiba
Se seu filho diz muitos palavrões, cuide dos que você fala...
Se você não usa palavrões, não permita que seu filho o faça.
Se você sempre usa palavrões no seu vocabulário cotidiano, foi com você que seu filho aprendeu.
Se você nunca fala, então seu filho aprendeu em algum lugar ou com alguém. Ele trouxe dos lugares onde frequenta ou das pessoas com quem anda os tais palavrões que são "piolhos verbais".
Ninguém gosta de piolhos. Eles não fazem parte de famílias saudáveis e limpas. Quando trazidos para a família, seja quem quer que os traga (filhos pequenos, graúdos, pais, parentes, amigos, vizinhos, colegas, visitas etc.), de onde quer que venham (escolas, passeios, fazendas, casas visitadas etc.), de quando e como voltam para onde vieram, os pais ou responsáveis logo os combatem, pois, além de provocar coceiras, são tremendamente nojentos e transmitem doenças.
Chamo os palavrões de piolhos orais porque eles são falados e, quando proferidos em acompanhamento de específicas ações, viram piolhos comportamentais.
Geralmente, os palavrões são ofensivos e destrutivos, pois são descargas emocionais inadequadas de sensações de frustração, de raiva, de inveja, de dor, que em vez de resolver os problemas, somente os complicam. Tal como os piolhos, eles se instalam nas mentes dos seus usuários e sugam-lhes a saúde relacional.
Assim como piolhos, os palavrões devem ser combatidos porque eles iniciam uma deterioração do respeito humano, pois é uma manifestação que ninguém gosta de receber para si.
O melhor remédio contra os piolhos orais é a educação que ensine a fraternidade a cada um dos seres humanos, eliminando o preconceito, o egocentrismo, a arrogância, o abuso, a tirania, a destrutividade, por meio de um pente fino em suas falas.
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 HISTÓRIA DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco
-E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
Autor desconhecido

Saiba viver sem estresse
Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:
-"Qual o peso deste copo d'água? "
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
E ele continuou:
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 * Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 * Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem.
4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 * Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.
7 * Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 * Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 * Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa. Genial!
18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranqüilidade.



Letramento e Capacidades de Leitura para a Cidadania

Roxane Rojo em seu texto: "Letramento e Capacidade de Leitura para a Cidadania" argumenta que a resolução de um problema comum nas escolas e em todo o país, ler, pode ser solucionado quando o educador toma consciência de que por meio da leitura promove-se a aquisição da multiplicidade de formas textuais e que isto deve ser socializado por eles, independente de sua área de ensino ou disciplina. Faz inferências de que gráficos, tabelas, esquemas, desenhos, fórmulas, textos jornalísticos, manuais técnicos, rótulos de embalagens, mapas são, na escola e fora dela, as diferentes linguagens e representações que o aluno deve compreender para argumentar e se posicionar frente a novas informações, mesmo por que, ao se proporcionarem essas práticas de leitura aos alunos concretiza-se a função social da mesma e, ainda, a de que ler e escrever são exercícios de cidadania. Por fim, enfatiza que o desafio de formar-se leitores e escritores não é tarefa apenas do professor de Língua Portuguesa mas, pressupõe, o trabalho coletivo de todos os “atores escolares”.

Letramento e capacidades de leitura para a cidadania (Roxane Rojo)
Roxane Rojo discute como as práticas de letramento e de leitura escolar, em todas as disciplinas da educação básica, deveriam ser diversificadas e alargadas, de maneira a preparar os jovens para uma leitura cidadã, inclusive na escola.
O texto mostra o desenvolvimento de pesquisas e teorias sobre leitura a partir da 2ª metade do século passado até hoje e conseqüentemente o aumento de informações a respeito, apontando para as capacidades de leitura.
Atualmente a leitura é vista como um ato de colocar um discurso(texto) em contato com outros discursos anteriores com possibilidades de réplica, dando origem a novos discursos(textos). O discurso é visto como um conjunto de sentidos e apreciações de valor das pessoas e das coisas de acordo com o lugar social do autor e do leitor e da interação entre eles: finalidades da leitura e produção do texto e a esfera social de comunicação em que o ato da leitura se dá.
Contudo, a leitura escolar parece ter parado no início da 2ª metade do século passado. Poucas e básicas capacidades leitoras têm sido ensinadas, avaliadas e cobradas pela escola, o que inviabiliza a leitura cidadã numa sociedade urbana e globalizada, altamente letrada como a atual.
De acordo com Bakhtin (1934-35:142, in Rojo-2002), a palavra de outrem se apresenta não mais na qualidade de informações, indicações, regras, modelos, etc., - ela procura definir as próprias bases de nossa atitude ideológica em relação ao mundo e de nosso comportamento, ela surge aqui como a palavra autoritária e como a palavra internamente persuasiva.
Cabe à escola e à educação como lugar de formação do sujeito social e espaço de construção da moral e da ética, de circulação das ideologias (pelo menos deveria ser), proporcionar ao aluno possibilidades para o exercício da compreensão, capacitando-o a utilizar-se da palavra de outrem não de maneira autoritária, mas de maneira internamente persuasiva para dela fazer uso num exercício de revisão e réplica.

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